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Covid-19: Anvisa autoriza importação de matéria-prima para vacina
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou hoje (28) a importação, em caráter excepcional, da vacina CoronaVac na forma de produto intermediário, ou seja, não envasado. O insumo é fabricado pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
Por meio de nota, a agência informou que a solicitação de importação da matéria-prima para fabricação da vacina foi feita pelo próprio Butantan. A CoronaVac ainda não tem registro no Brasil. “Os estudos ainda estão em andamento e não existe previsão de data para a vacinação”, ressaltou a Anvisa.
Testes clínicos
A CoronaVac está na terceira fase de testes clínicos. Como a Anvisa já havia aprovado a ampliação do estudo para 13 mil voluntários, o governo paulista decidiu ampliar o número de centros de pesquisa. Na fase atual, metade dos participantes recebe a vacina e a outra metade, placebo.
Caso a última etapa de testes comprove a eficácia da vacina, o acordo entre a Sinovac e o Butantan prevê a transferência de tecnologia para produção do imunizante no Brasil.
Eficácia
Para comprovar a eficácia da vacina, é preciso que pelo menos 61 participantes do estudo, que tomaram placebo, sejam contaminados pelo vírus. A partir dessa amostragem, é feita então uma comparação com o total dos que receberam a vacina e, eventualmente, também tiveram diagnóstico positivo da covid-19.
Se o imunizante atingir os índices necessários de eficácia e segurança, será submetido a uma avaliação da Anvisa para registro e só então a vacina estaria liberada para aplicação na população.


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Gari demitido após vídeo viralizar recebe oferta de emprego
O coletor de lixo Vitor Celestino, de 30 anos, que foi demitido após viralizar nas redes sociais com um vídeo em que aparece fazendo brincadeira durante o horário de trabalho, está recebendo oferta de emprego e doações após repercussão do caso.
Ao UOL, Vitor, que é de Botucatu, interior de São Paulo, disse estar “esperançoso” para retomar ao mercado de trabalho. Ele contou que recebeu duas propostas de trabalho, uma que ainda está em andamento e outra que não deu certo por não ter habilitação para dirigir carro.
Segundo o ex-coletor, desde que a história começou a viralizar nas redes sociais, ele não para de receber ligações e mensagens em solidariedade à sua situação.
Além das ofertas de emprego, ele também está recebendo ajuda com as despesas. Vitor relata que um empresário entrou em contato e doou uma quantia em dinheiro, além de uma bíblia e um quarto temático do Ayrton Senna.
O ex-coletor tem 5 filhos, o mais novo é um bebê de 4 meses de idade, e por conta disso, sua mulher está afastada do trabalho como zeladora, em licença maternidade.
O caso
Vitor viralizou após aparecer em um vídeo na plataforma Tik Tok brincando durante o horário de trabalho. Na cena, Vitor aparece segurando um cano de papelão simulando estar fazendo uma escolta armada do caminhão de lixo, enquanto outros colegas recolhem os sacos.
Com a repercussão, no último dia 22 de abril, ele foi demitido da empresa Grupo Corpus, que é contratada pela prefeitura para fazer o serviço de coleta. Vitor trabalhava há pouco mais de 10 meses na empresa.
Fonte: Atual Mt