MATO GROSSO
Defesa Civil promove curso de percepção e mapeamento de áreas de risco geológico em Cuiabá
A capacitação, realizada em parceria com o Serviço Geológico do Brasil, reúne cerca de 80 pessoas da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Sema, Secretaria de Infraestrutura e Logística, Secretaria de Saúde, Intermat, Metamat e Unemat, além de agentes municipais de Defesa Civil.
O secretário adjunto de Proteção e Defesa Civil do Estado, coronel BM César Viana Brum, destacou que o objetivo é levar a capacitação técnica para o maior número de agentes que compõem o Sistema de Proteção e Defesa Civil do Estado, considerando as áreas diversas de atuação dentro do sistema.
“Para que a gente faça prevenção de desastres, é imprescindível que a gente conheça as áreas de risco. Por isso, buscamos multiplicar o número de pessoas capacitadas para realizar essa atividade de mapeamento, capazes de ter uma percepção do risco e fazer uma análise mais rigorosa”, pontuou.
Ao longo de três dias, os participantes aprenderão sobre a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, conceitos fundamentais relacionados à atividade, movimentos gravitacionais de massas, processos hídricos e erosivos, obras de intervenção, cartografia de áreas de risco e cartas de suscetibilidade de riscos. Ao final, no quarto dia de curso, passarão por atividades práticas.
O coordenador do Departamento de Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil, Anselmo de Carvalho Pedrazzi, instrutor da capacitação, afirmou que o curso vai permitir que os participantes tenham a percepção de detalhes geológicos das áreas, sendo capazes de identificar as áreas suscetíveis a riscos e as ações que devem ser adotadas para mitigar os impactos para a população.
“Além de identificar as áreas mais propensas a apresentarem problemas como deslizamentos e inundações, os participantes serão capazes de delimitar o grau de risco, os imóveis que estão dentro dessas áreas e as atitudes que devem ser tomadas em relação àqueles locais, a fim de minimizar o problema ou até o ponto de se realizar alguma obra de intervenção. Isso faz com que haja confiança no trabalho realizado, e que possam desenvolver a atividade e tomar decisões de maneira segura”, ressaltou.
Eleandro Kovalski, coordenador municipal de Defesa Civil de Vila Rica, percorreu mais de 1,1 mil km para participar do curso em Cuiabá.
“Estar capacitado para essa atividade de mapeamento é de extrema importância para que a gente possa dar apoio para a Prefeitura, para identificar os pontos que possam oferecer risco, em uma questão estrutural, por exemplo, e, assim, fazer um trabalho preventivo”, destacou.
Para o soldado Edinaldo Vieira, do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, o conhecimento técnico vai somar à atuação dos militares para melhor resposta em situações de desastres.
“O Corpo de Bombeiros já atua principalmente quando há crise instalada, então essa capacitação vai nos trazer uma base para trabalharmos nesse contexto de gestão de áreas de risco”, avaliou.
Conforme o geólogo de projetos do Serviço Geológico do Brasil, José Antônio da Silva, instrutor do curso, na sexta-feira (19), os alunos passarão por atividade prática para mapeamento de áreas suscetíveis a riscos em Cuiabá e Várzea Grande.
“A atividade pratica é muito importante para a complementação da parte teórica, porque é nesse momento que a percepção da teoria se concretiza e os agentes aplicam aquilo que aprenderam nos dias anteriores. Já temos o mapeamento das áreas de Cuiabá e Várzea Grande, então vamos levar os participantes para verificar in loco as possíveis áreas que geram risco à população”, explicou.
Fonte: Governo MT – MT
MATO GROSSO
Tamanduá-bandeira resgatada durante queimada no Pantanal em 2020 inicia processo para voltar à natureza
O laudo médico veterinário que autorizou o transporte até Poconé atesta que o animal apresentou desenvolvimento normal e perfeito estado de saúde, sem indicativos de patologia, má formação e ectoparasitas, o que a tornou apta para o transporte entre municípios e para a soltura.
Registro de Miga filhote – Foto: Karen Ramos
A coordenadora do Cetas, Rose Spindler, explicou que o nome ‘Miga’ foi escolhido como um diminutivo de formiga, e destacou que a tamanduá sempre foi muito saudável. Em 2022, inclusive, ela foi doadora de sangue para um tamanduá atropelado que necessitava urgentemente de transfusão. Agora, após quatro anos vivendo no centro, o animal silvestre está apto a voltar à vida livre.
Rose também compartilhou alguns detalhes sobre os hábitos do tamanduá, como o gosto por se refrescar na água e seu temperamento bravo durante as refeições. A alimentação diária do animal silvestre no Cetas incluía frutas como banana, maçã e mamão, vegetais, ração, leite, gemas de ovo, suplementos e vitaminas.
A analista de meio ambiente e médica veterinária, Danny Moraes, que acompanhou o tamanduá até a Transpantaneira, explicou o processo de aclimatação necessário para a sobrevivência do animal silvestre na vida selvagem. Por ter recebido abrigo e alimentação durante anos de cativeiro, o tamanduá poderá aperfeiçoar sua capacidade de buscar cupins e formigas, além de encontrar abrigo seguro.
“Aclimatar animais silvestres mantidos em cativeiro por certo perigo é fundamental para a sobrevivência com qualidade ao animal. Por ter recebido abrigo e alimentação nesses anos de cativeiro, a Miga vai aperfeiçoar a capacidade de buscar cupins e formigas, além de buscar abrigo seguro”, destacou.
Para o processo de aclimatação, o tamanduá ficará em um recinto da Organização Não Governamental Ampara Silvestre na Transpantaneira. Esse recinto é uma área grande e telada.
Veja AQUI o vídeo de Miga filhote e AQUI dela no recinto da Ampara.
Fonte: Governo MT – MT
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