ARENÁPOLIS
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ARENÁPOLIS
IRMAS DA DIVINA PROVIDÊNCIA PROVÍNCIA ESPÍRITO SANTO COMUNIDADE BOM JESUS
IRMAS DA DIVINA PROVIDÊNCIA
PROVÍNCIA ESPÍRITO SANTO
COMUNIDADE BOM JESUS
“Há um tempo certo para cada coisa:
tempo para plantar, tempo para colher;
tempo para chorar, tempo para rir;
tempo para ficar triste, tempo para pular de alegria;
tempo para abraçar, tempo para não abraçar;
Eclesiastes” 3:1, 2, 4, 5 Bíblia Viva
É com imensa honra que a AAPHIMA – Associação Amigos do Patrimônio Histórico Imaterial e Material de Arenápolis, vem partilhar um pouco do trabalho das Irmãs da Divina Providência nos anos que por aqui estiveram participando incansavelmente desde os primórdios até o presente momento. Foi no domingo próximo passado que a comunidade Bom Jesus, como comunidade de fé, reuniu para render graças a Deus por nos dar a honra de termos por cinquenta e oito anos, o trabalho destas mulheres valorosas. Dentre as irmãs que aqui vieram para este momento de gratidão que marca o fechamento do trabalho delas no município, estava a Ir. Clara Hildegard Brixner (Ir. Gabrielis) a primeira professora de muitos de nós. Para pontuar alguns momentos destes cinquenta e oito anos, tendo como fonte um dos documentos que elas mesmas organizaram à partir de fontes escritas e oral, para contribuir com o Plano Global da Província.
TEMPO DE CHEGAR
“A pedido insistente do povo e do padre, as Irmãs da Divina Providência iniciaram suas atividades em Arenápolis em 21 de março de 1964,” com as irmãs: Mônica, Anete e Irmã Osvalda. “ (Congregação, Divina Providência, 1990)
“A recepção foi feita em frente a Igreja São Sebastião. Na ausência do pároco (viajou para o Rio Grande do Sul), o Sr. Milton Figueiredo, D. D. Escrivão da comarca, falou: “As Irmãs que chegaram neste momento para Arenápolis, deixaram pais, irmãos, amigos, costumes de um Estado progressista e vieram aqui, num clima tropical, menos conforto, vestidas de hábito grosso, cujo espírito de penitência nós todos admiramos. ” (idem)
TEMPO DE FICAR – PERMANECER
Moraram numa casinha muito simples, de adobe, oferecida e doada pelo povo. Ali moraram dez anos, quando a decisão de construir uma casa chegou. Neste período de construção de uma nova casa, as irmãs foram morar em Nortelândia. De lá vinham e para lá voltavam todos os dias, de carona, a pé ou lotação até que receberam um carro para fazer este e outros trajetos no trabalho missionário. A locomoção diária e a demanda deste novo município resultaram em esgotamento, fazendo-se necessário um tempo para se refazerem. Após uma temporada no Sul, elas voltaram a residir em Arenápolis.
GRUPO DAS IRMÃS EM 1967 – Em frente onde hoje é a Escola Reino Encantado, Ir. Verônica, Ir. Osvalda, Ir. Anete, Ir. Antonieta, Ir. Gabrielis, Ir. Natalis
SEMEADURA – A EDUCAÇÃO
Chegando para servir, as irmãs deram as mãos à Escola Estadual Mário Motta e, quando concluída a construção do Colégio Bom Jesus, esta parceria foi fortalecida. Não havia duas escolas. Havia sim, uma escola com os mesmos propósitos. Para sublinharmos o empenho destas mulheres que traziam uma fé genuína, contagiante, vale mencionar o que o Professor João Antônio Monlevade relata em seu livro ‘EDUCÁPOLIS: uma história de amor entre a educação e uma cidade’. Idéa 2009. Nas páginas 7, 8 e 9, escreve sobre a criação da Sociedade de Desenvolvimento de Arenápolis (SDA). Esta foi fundada em agosto de 1969, por decisão de noventa líderes comunitários que recebiam formação em ‘liderança social’, sob a liderança do Pe. Darcy Cordeiro. As prioridades da SDA foram a EDUCAÇÃO, SAÚDE e ASSISTÊNCIA SOCIAL. Em junho deste mesmo ano, “ao fim de uma animada reunião de garimpeiros (…) pensamos fundar um Ginásio Orientado para o Trabalho (…) A ideia brotara límpida. ” (Pag. 7). A SDA organizou uma Comissão para criar e organizar o Ginásio. Desta equipe fez parte, dentre outros três, uma única mulher: uma das irmãs, diretora na época do Mário Motta.
Mário Motta (inaugurado em 1962 Colégio Bom Jesus – inaugurado em 1968/69
O trabalho destas mulheres foi de entrega total ao ensino e à formação de valores cristãos para o exercício da cidadania. Elas foram PROVIDÊNCIA de Deus para a comunidade. O Ginásio Orientado para o Trabalho tomou a direção sonhada. Não era só uma aula de prática em um horário extra sala de aula. Era uma vivência: _ na horta com aulas de práticas agrícolas: do preparo da terra, cultivo, comercialização do produto à orientação de gestão do recurso advindo da venda da produção. _ na marcenaria quando era fabricada as carteiras e cadeiras utilizadas; _ nas aulas de práticas integradas do lar, com orientação para o uso dos produtos da horta; _ nas aulas de bordado, tricô, crochê que ensinavam não só a bordar e tecer, mas instigava a projetar e a realizar; _nas aulas de datilografia, tipografia (havia uma gráfica).
A compreensão de que as famílias/alunos/professores eram sujeitos com o direito à participação dos e nos processos, permitiram um trabalho cada vez mais sólido. O ensino/aprendizagem não se deu somente em sala de aula, e não só fazia parte do quotidiano, ele estava embrenhado na vida. Nas datas cívicas e mesmo em outros programas, a família, os professores participavam compondo o desfile, no caso de 7 de Setembro, os que não participavam diretamente, aguardavam nas ruas para ver o desfile passar. Conta a Ir. Clara que quando ainda não havia fanfarra, elas prepararam artesanalmente bumbo e tambor para marcarem a cadência dos desfile. Um ia à frente e um segundo, no meio, para garantir que todos ouvissem a cadência. Nesta foto à direita, não mais usando o hábito, está a Ir. Anete.
Não deixaram a formação de professores em segundo plano. Este tema estava na pauta delas. Ir. Clara (Gabrielis), a segunda de pé, da esquerda para direita, com o grupo de professores.
EMEADURA – VALORES CRISTÃOS
E elas não negligenciaram o processo do ensino de princípios e valores. Esta foto é uma síntese da grandiosidade do trabalho que desenvolveram com as crianças e a família na construção de valores cristãos e nas expressões de fé. Celebrava-se as datas importantes do calendário da igreja. Cada criança podia aprender o sentido e significado do Natal
Ir. Mercedes – de pé, à direita com roupa escura.
ao se encantar contemplando o presépio que artisticamente era montado a cada ano. A Semana Santa era uma verdadeira escola bíblica. Cada estação era decorada com cenas da prisão, julgamento, morte de Jesus. Os cânticos ensinados ao som do armônio tocado por uma delas.
Tempo de plantar, tempo da expansão, tempo da adaptação por não haver tanta demanda como nos primórdios. Cada uma, como providência de Deus, trouxe sua contribuição. Uma das contribuições que não se pode ignorar mas, também, destacar, são as práticas tradicionais de cura. Uma delas, a homeopatia, carinhosamente chamadas de ‘gotinhas milagrosas’. Não podemos deixar de citar a Ir. Santina que incansavelmente socorria cada pessoa que chegava a procurando
TEMPO DE PARTIR
Cinquenta e oito anos são passados e, em um outro contexto, tanto provincial como municipal, a comunidade Bom Jesus de Arenápolis, no domingo próximo passado, em missa realizada na Matriz, disse tchau, celebrando a vida e missão das irmãs da Divina Providência. Foi uma celebração festiva que em processional apresentou, representativamente, os molhos, a colheita farta dos frutos, obra das mãos destas preciosas mulheres. A missão não finda, apenas o ciclo em Arenápolis. A Ir. Anastácia, Ir. Terezinha e Ir. Almira seguem para Tangará da Serra onde darão apoio ao trabalho que ali é desenvolvido.
Àquelas que não estão mais conosco, àquelas que seguiram a semear em outros campos, a AAPHIMA diz: GRATIDÃO
Irmãs com representantes da AAPHIMA
Fonte: CONGREGAÇÃO, Divina Providência, Crônicas, 1990. Ano do Jubileu
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